A Prefeitura Municipal de Pará de Minas, por meio do trabalho intersetorial das Secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, Saúde e Cultura e Comunicação Institucional, visando oferecer à população paraminense o acesso à arte como promotora de bem-estar e socialização e importante aliada no cuidado com os sujeitos em tempos de pandemia e isolamento social, deu início no dia 18 de maio de 2021 ao projeto de Musicoterapia.

O atendimento em Musicoterapia, utilizando a música como ponto de partida para a construção de um processo terapêutico, trabalha no cuidado de sintomas físicos, emocionais, contribui no alívio da ansiedade e do estresse, trazendo qualidade de vida aos pacientes, podendo a prática se inserir nos âmbitos da promoção, prevenção e reabilitação da saúde física, emocional, psíquica e social das pessoas, grupos e comunidades.

De acordo com Walkiria Salgueiro, Diretora da Escola de Música, o acesso ao Projeto se dará pelo encaminhamento da equipe de saúde das UBS’s. Ela diz que inicialmente o projeto conta com 10 alunos por semana, mas a ideia é atender até 90. “A musicoterapia não tem uma duração definida. O processo varia de pessoa para pessoa, como uma terapia comum”, acrescenta.

Andréia Xavier Paulino, Secretária Municipal de Cultura e Comunicação Institucional, afirma que a ideia de implementar a atividade veio através da Assistência e Desenvolvimento Social e foi “abraçada” pela Cultura e pela Saúde. “Tudo aquilo que move, que modifica a vida de alguém é muito válido. É uma proposta totalmente inovadora e tem muito a somar nos dias de hoje”.

O Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Flávio Medina, diz que a ação é pioneira em Pará de Minas, e ressalta a necessidade das pessoas interessadas na musicoterapia estarem inscritas no CadÚnico. “Essas pessoas inscritas poderão procurar a Escola de Música, onde preencherão um formulário. No futuro, pegaremos a opinião dessas pessoas sobre o projeto e, quem sabe, poderemos buscar mais recursos para ampliá-lo”.

Sérgio Antônio Lopes, musicoterapeuta, diz que a atividade é uma forma de comunicação não-verbal. “É possível fazer com o que o paciente se adeque ao tratamento respondendo aos comandos que a própria música dá. A música entra e depois é colocada para fora, externando a ansiedade e os desejos”. Ele observa que, dentro da musicoterapia, é possível trabalhar com todas as síndromes neurológicas, como Alzheimer e Parkinson, por exemplo. “Conseguimos ter excelentes resultados com esses grupos de pessoas”.

Para informações adicionais é só entrar em contato com a Escola Municipal de Música Geraldo Martins – Geraldinho do Cavaquinho, localizada à Praça Torquato de Almeida, 100, 2º andar e o telefone de contato é o (37) 3236-2313.